terça-feira, 15 de novembro de 2011

Procura-se um Amigo


Procura-se um Amigo
Não precisa ser homem, basta ser humano, ter sentimento, ter coração. Precisa saber falar e saber calar no momento certo; sobretudo, saber ouvir. 
Deve gostar de poesia, da madrugada, de pássaros, do sol, da lua, do canto dos ventos e do murmúrio das brisas. 
Deve sentir amor, um grande amor por alguém, ou sentir falta de não tê-lo. 
Deve amar o próximo e respeitar a dor alheia. Deve guardar segredo sem sacrifício. 
Não precisa ser puro, nem totalmente impuro, porém, não deve ser vulgar. 
Deve ter um ideal e sentir medo de perdê-lo; se não for assim, deve perceber o grande vazio que isso deixa. 

Precisa ter qualidades humanas; sua principal meta deve ser a de ser amigo; deve sentir piedade pelas pessoas tristes e compreender a solidão. 
Que ele goste de crianças e lastime as que não puderam nascer e as que não puderam viver. Que goste dos mesmos gostos; que se emocione quando chamado de amigo; que saiba conversar sobre coisas simples e de recordações da infância. 
Precisa-se de um amigo para se contar o que se viu de belo e triste durante o dia, das realizações, dos sonhos e da realidade. 
Deve gostar de ruas desertas, de poças d’água, de beira de estrada, do cheiro da chuva e de se deitar no capim orvalhado. 
Precisa-se de um amigo que diga que a vida vale a pena, não porque é bela, mas porque já se tem um amigo. 
Precisa-se de um amigo para não se chorar, para não se viver debruçado no passado. 
Precisa-se de um amigo que nos bata no ombro, sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo. Precisa-se de um amigo que creia em nós. 
Precisa-se de um amigo para se ter consciência de que ainda se vive." 
Há, no mundo moderno, muita falta de amizade. O egoísmo afasta as pessoas e as isola. 
Contudo, não se pode viver sem amigos. Eles são a aragem branda no deserto das dificuldades. 
São eles que nos oferecem o coração que compreende e perdoa, nas horas mais amargas da vida. 
Sustentam-nos na fraqueza e nos libertam nos momentos de dor. 
Quando a discórdia nos atinge, são eles que estendem os recursos da amizade leal, confortando-nos a alma. 
Discretos, os amigos se apagam para que brilhem aqueles a quem se afeiçoam. (desconheço autoria)
Boa semana!!!

Um comentário: